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A obra do Cristo e o papel da caridade na evolução humana


Foto: Aynur_zakirov


Por Irmão Clarindo (espírito) Quando o homem entender que a vida física é uma fração de segundos se comparada à eternidade e que diante dela as horas são segundos, os dias são apenas horas, os anos apenas dias e os séculos apenas anos... E que essa obra divina começou com o coração laborioso do Nosso Senhor Jesus Cristo, no exato momento em que recebeu a incumbência de coordenar um planeta de um sistema solar de terceira grandeza, com o objetivo de formar os caracteres de bilhões de espíritos em evolução, e que foi batizado pelo nome de Planeta Terra, então o homem saberá o quanto ele é pequeno diante do cosmos onde está inserido.

A obra do Cristo é a transformação permanente e contínua dos seres sobre sua égide. Ele tem usado como canal de comunicação entre os dois planos da vida a mediunidade – faculdade nata do espírito –, principalmente daqueles que sobrepõem aos apelos da matéria, cujos instrumentos se aglomeram nas comunidades denominadas igrejas, para que promovam os estudos e as interpretações do Evangelho de Jesus, o Cristo de Deus, para que os homens se libertem da escravização da ignorância e se elevem na escala dos espíritos, para no futuro habilitar-se nas diversas frentes de trabalhos do universo.

Não olvidemos de que a escola não faz nem bons e nem maus trabalhadores. Ela promove ensinos disciplinares, em medidas iguais para todos os alunos. Os que os tornam diferentes nas suas habilidades é o esforço e a ação, somados à dedicação e ao amor, ao objetivo do trabalho. Isso é o que os torna trabalhadores, bons ou excepcionais, que na realidade deveria ser o resultado natural de todos.

A religião, no termo da palavra, é o religamento da criatura ao criador, através do amor na convivência permanente dos seres em todos os planos da vida que estivermos. As religiões são núcleos metodizados e diferenciados que expressam o pensamento do Cristo, segundo os entendimentos e interesses de seus diretores, e que na maioria das vezes mesclam interesses pessoais com a realidade espiritual. Mesmo assim, a caridade, em toda sua natureza, é a essência de toda a religião, é a ponte que liga o homem com o criador, é o único móvel divino que não dá margem às divergências religiosas e para o qual todas as religiões se curvam em respeito, até mesmos os céticos. Portanto, irmãos, unir os homens em torno desse estandarte é aproximá-los de Deus, pois a caridade não tem religião, ela é a religião capaz de congregar todas em um só objetivo superior: amar ao próximo como a si mesmo.

A caridade sempre parte de corações pacificados e bons, que já aderiram ao sentimento de valorização do ser humano como filhos de Deus que somos. Se as religiões diversificadas não são capazes de se entenderem, como seareiros do Cristo para darem-se as mãos, a caridade os unirá e fortalecerá a fé dos homens naquele que nos criou, e no enviado de D’ele, que veio até nós afirmar, através do exemplo e de ensinos, que Ele é o caminho a verdade e a vida, que ninguém vai ao pai senão por ele.

Unamo-nos como um exército de verdadeiros cristãos, para combatermos os inimigos da nossa evolução, que são o orgulho e o egoísmo, com a arma da humildade ensinada pelo Cristo, seguindo com o estandarte da caridade para a união de todos os povos, e a pacificação da terra, aquecendo o sentimento humanitário com a chama amorosa do Evangelho renovador de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mensagem psicografada dia 18 de junho de 2010, no Centro Espírita dos Trabalhadores da Luz Eterna, em Uberlândia, Minas Gerais.

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