top of page

EURÍPEDES BARSANULFO: PANDEMIA DO CORONA NÃO É CASTIGO DE DEUS, É NEGLIGÊNCIA HUMANA


Olá amigos, compreendemos o momento de apreensões que os encarnados estão vivendo devido a este momento pandêmico do planeta. Por essa razão, gostaria de deixar algumas palavras que pudessem encorajar vossos corações e alimentar vossas fé para que não se entreguem ao pânico pelo medo. Muitos têm cogitado que o plano espiritual superior está alheio a este acontecimento, outros acham o contrário, que ele está controlando tudo para fazer o maior número possível de desencarnes neste caminho viral.


Saibam que a misericórdia divina está muito além do que os homens têm pensado em termos de provações e expiações. A vida é um curso muito dinâmico de amor. Sim, de amor, pois tudo gira em torno desse sentimento, pois Deus é amor, misericórdia e justiça.


Um dos fundamentos da reencarnação é para que os homens sedimentem esse sentimento em seus corações. No entanto, muitos que estão vivendo a bênção da reencarnação têm negligenciado a responsabilidade que assumiram para isso, pois, quando encarnados, o amor a si mesmo toma uma proporção gigantesca de egoísmo exacerbado. Isso o impulsiona a buscar, lutar para ser o primeiro nos pódios das mordomias financeiras. Com esse ideal fixo em seu mundo íntimo, o ser se esquece das bases fundamentais para alicerçar a felicidade, que é a paz da consciência tranquila pelos deveres que lhe competem serem cumpridos. Então, alienado ao desejo egoístico, não compreende que sem essa base nenhuma conquista material preencherá o vazio da alma deixado pelo distanciamento de seus deveres para com o próximo na conquista do amor. Desse modo, deixa-se envolver pela competividade do poder e do lucro, às vezes entrando num campo minado de guerra promovida pelo próprio mercado consumista, onde a vítima é ele próprio. Isso tudo em nome de se manter em evidências e solidez no mercado do poder. Não importa o tamanho do poder almejado, ele se mata para o ter. Razão pela qual ele, o homem, em alguns segmentos, lhes falta os cuidados com o essencial da vida; ele se esquece dos deveres que tem com a humanidade, irmãos seus.


Em todos os tempos do progresso dos homens na terra houve negligências com o dever de amar o próximo como a si mesmo. Essa negligência ou descuido sempre provocou grandes desastres no seio das sociedades, seja no campo físico do planeta, no campo moral e, neste caso atual, o viral, pois a manipulação natural de fármacos, os ensaios da ciência no campo da química, no campo nuclear e em todas as áreas do progresso geral, qualquer descuido pode gerar reações de difícil controle e causar desastre para a coletividade. Não estamos dizendo que isso seja intencional, pois entendemos que o erro é natural em qualquer construção de algo.


Em se tratando propriamente de negligências, podemos dizer que estas são intencionais, diferente de uma falta de atenção ou descuido. Analisando essa reflexão, lembramos que muitos rios são poluídos pela ganância dos homens para satisfazerem seus interesses, assim contaminando suas águas; outros devastam a vegetação de suas margens, outros contaminam o solo, matam nascentes, desmatam sem critério, incendeiam florestas, e não por descuido, e sim por negligência intencional. Com isso, vem a reação desarmonizando a fauna, desorganizando o controle de pragas que a natureza fazia naturalmente, provocando assim um efeito em cadeia que prejudica toda a humanidade. Buscamos esse simples exemplo do cotidiano na vida dos homens na terra para dizermos que quando se perde o controle de algo, ou se descuida de algum dever que todos temos para com a coletividade, a reação nessas omissões − como dissemos − passa ser um fenômeno provocado pelo homem, são consequentes da busca do progresso, da ganância ou do instinto da sobrevivência.


Portanto, sempre houve esses colapsos no seio da humanidade. No estágio em que se encontra o homem na terra ainda haverá desastres ecológicos, virais, químicos e outros causados pelo descuido ou negligência humana. Digo isso para que compreendam e não confundam um fenômeno natural provocado por algum erro, exagero ou negligência humana, com uma suposta vontade soberana de Deus para castigar os homens pelos seus ditos pecados.


Meus irmãos, no curso da vida tudo transcorre de acordo com o andamento do progresso dos homens e de seus comportamentos dentro dela. Tendes cuidado no que chamais de expiações, que é um ciclo individual para cada um. A expiação se processa com sutilidade e sem alarde, ela chega silenciosa, pois é muito particular. No caso de uma epidemia, nem todos que se contaminam estão em expiações ou ela é a sua prova.

Lembramos que em epidemias, pestes, flagelos ou desastres naturais, as mortes que nelas ocorrem é um fenômeno natural, como dissemos, nem todos que estão nela morrem. É notório em caso virais, por exemplo, cada organismo reagir de uma forma diferente, portanto a morte física é consequência da vida do organismo que se esgota a vitalidade. E é na morte do corpo físico que ocorre a libertação da alma do cativeiro em que a ele esteve cativo, no transcurso de uma existência material.


Reafirmo que nem todos que se contaminam em qualquer epidemia é lei do destino como dizem alguns religiosos. Na realidade, muitas contaminações são frutos de negligência consigo próprio, por não cumprir as recomendações preventivas e se contaminar tornando-se um propagador da contaminação coletiva. Aliás, a prevenção é responsabilidade de cada um, pois a contenção do vírus evita mortes desnecessárias ou precoces. Saibam que nesses casos a negligência dos indivíduos que sem necessidades se expõem e se contaminam e vão a óbito, aqui no mundo espiritual são considerados suicidas e homicidas quando contaminam outros e eles venham a óbito.


Muitos irão me questionar se no meu caso fui suicida, pois vivi essa experiência no século passado e fui a óbito prematuramente na epidemia da época, então conhecida como a Gripe Espanhola, que também varreu muitas vidas em terras brasileiras. Eu não estava programado para desencarnar prematuramente como ocorreu, mas não fui suicida, embora soubesse do risco, pois conhecia a agressividade do vírus. Apenas atendi o meu dever moral de cristão, pois era minha função, mesmo antes da pandemia, minimizar a dor de meu próximo.

A nossa Mãe Santíssima poderia ter me protegido para evitar meu desencarne, mas eu tinha minhas necessidades espirituais. Quando o vírus me infectou, recebi a visita de Celina, a sua mensageira, e me foi permitido eu escolher essa minha opção. Como disse, quis testemunhar junto aos meus irmãos aqueles momentos angustiantes para o corpo físico, quis sentir o sabor da caridade que dedicava ao meu próximo, quebrar qualquer pensamento que pudesse me ver e achar que era melhor do que aqueles que eu assistia com meus préstimos.


Desta forma, quando me libertei do casulo do corpo, juntei-me à equipe de socorristas espirituais e continuei o trabalho que já fazia até passar o pior daquela pandemia. Lembro-me que havia muitas equipes espirituais ao lado dos médicos e profissionais da enfermagem, auxiliando-os nos tratamentos para evitar desencarnes precoces de alguns. O mesmo está acontecendo neste momento em todo o planeta. Enfim, são nessas horas que a misericórdia divina mais trabalha em favor dos filhos seus. Saibam que nossa luta no plano espiritual, nesses casos, é debelar o mais breve possível o efeito devastador causado pelo vírus em vigor. Lamentamos muito quando os encarnados não fazem sua parte para evitar a propagação das contaminações.


Portanto, nosso conselho é que cada um de vós encarnados façam sua parte, cooperem nesta luta contra o efeito do vírus. A forma de ajudar os dedicados e incansáveis irmãos trabalhadores da ciência médica − que desde o surgimento desta epidemia estão dedicando suas vidas para salvar vidas, para conter a propagação deste agressivo vírus – é fazer um caridoso sacrifício pelo bem de todos, lembrando que muitos não têm o privilégio de poder ficar em casa, pois seus trabalhos são imprescindíveis para a sociedade. Se você pode, faça-o! Esperamos que os jovens, os futuros cidadãos do amanhã, deem um bom exemplo de amor ao próximo, pois toda irresponsabilidade cometida por quem quer que seja, a lei divina será com os infratores muito severa.


Lamentamos profundamente a politização desta pandemia, os que se aproveitam dela para o enriquecimento próprio. Estes também sofrerão o rigor das leis divinas. Não tenham dúvidas disto: serão responsabilizados pelas consequências e mortes que causarem e os prejuízo das vidas.


Irmãos, creiam, logo tudo passará. O tempo para isso é de responsabilidade de vocês encarnados e será determinado através de vossas condutas.


Não coloquem na conta divina o que é atributo de vós encarnados. Deus jamais usaria desse meio para castigar os filhos seus, todos os nossos erros são corrigidos através das reencarnações. Elas são portas abertas que Deus deixa para seus filhos concluírem tarefas inacabadas, fazerem reajuste e reparos de erros cometidos. As reencarnações são bênçãos que as almas em estágio inferior recebem para construírem o edifício de suas evoluções.


Tornamos a lembrar que os homens já podiam ter tido o controle da propagação desse vírus. Olhem para dentro de si e, com certeza, verão que em algum momento não fizeram o dever de casa estabelecido pelos gestores que tentam controlar a propagação desta epidemia. Ao procurarem culpados, lembrem-se das palavras de Jesus diante de uma séria acusação: "Aquele que tiver sem pecado que atire a primeira pedra."


Irmãos, força na vontade, coragem na atitude, amor ao próximo e união de esforços aliados à fraternidade são o suficiente para abreviar essa vitória de todos.

Recebam meus votos de paz a todos.


Eurípedes Barsanulfo [espírito]


Jorge Couto [médium]


22/03/2021, às 20 horas

Indianópolis, Minas Gerais

2.743 visualizações1 comentário

1 Comment


Marleners Souza
Marleners Souza
Feb 25, 2021

❤❤❤✨

Like
bottom of page